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04 junho 2009

Saúde da Mãe


O que é a depressão pós-parto?

Estudo indica que o aleitamento materno pode ser prejudicado por causa do problema. Mas há muito que fazer para ajudar a mulher quando o bebê chega. Veja por que o apoio do pai é fundamental nessa hora
Ana Paula Pontes

Quando você decide ter um filho, a expectativa é grande para saber como é o rostinho dele, se está saudável ou com quem parece. É a realização do seu sonho. Mas, de repente, você começa a se sentir triste, angustiada, com muita facilidade de chorar por coisas que antes não te comoviam.
Esse sentimento é chamado “baby blues” (ou depressão pós-parto num estágio bem leve). E é inerente à mulher. “Toda mãe depois do nascimento do bebê tem uma série de alterações hormonais, o que faz com que ela alterne momentos de tristeza e alegria”, diz Alessandro Danesi, pediatra do Hospital Sírio-Libanês (SP). É mais comum quando é o primeiro filho do casal, pela insegurança com os cuidados do bebê, mas isso não quer dizer que essa oscilação de humor não possa surgir com os próximos filhos.
Mas há aquelas mulheres que têm um quadro de depressão pós-parto mais acentuado. Ela não tem vontade de fazer nada, só sente tristeza, e tudo o que queria era sumir daquela situação. Esse estágio merece cuidado e intervenção rápida de um especialista. Uma pesquisa realizada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) mostra que mães com sintomas de depressão pós-parto têm mais chance de deixar de amamentar o bebê antes do tempo. Isso é verdade. Antes de chegar a esse estágio, há muito o que fazer. E ninguém precisa se sentir culpado por estar assim, justamente no momento em que o bebê chegou. Há terapias e, inclusive, medicamentos que podem ser tomados mesmo durante a amamentação. Além da culpa dos hormônios, se a mulher já tem tendência a ser deprimida, a chegada do bebê pode ser o gatilho para que a depressão apareça. Esse sentimento geralmente surge quando a mulher chega em casa, e não tem mais a assistência de enfermeiras, médicos.
Nos primeiros dias o bebê pede ainda mais atenção durante à noite, e isso faz com que a mãe se sinta cansada, piorando a sensação de angústia. É aí que entra o apoio da família. O papel dos médicos Ainda no pré-natal, os pais devem ser preparados psicologicamente pelo obstetra sobre a dificuldade que existe no começo. A ida ao pediatra ainda na primeira semana é fundamental. Mais do que tranqüilizar o casal sobre a saúde do bebê e tudo o que pode acontecer com ele, como o soluço, o espirro, dicas de aleitamento, é hora de conversar com o pai sobre a colaboração e paciência que ele precisa ter nesse começo, tanto com a mãe quanto com o bebê.
“Elas precisam descansar, se alimentar, passear. E não têm de se sentir piores porque estão se cuidando”, diz Alessandro. Ficar um mês em casa somente atendendo às demandas do bebê estressa a mulher. Aceite a ajuda do companheiro e da família porque é normal a mulher se atrapalhar com a maternidade. “O maior erro da família é mudar o dia-a-dia em função do bebê. O filho nasce para se juntar à vida dos pais”, diz Alessandro. Essas medidas são simples e importantes no combate à depressão. Depois do primeiro mês, a mulher já se sente melhor. O casal mais adaptado com o bebê, e ele aos pais.
Fonte: Revista Crescer

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