“Como o cervo anseia pelas correntes das águas, assim a minha alma anseia por ti, ó Deus!” – Sl. 42.1
Quem já não leu este versículo num momento de angústia? Quem já leu e releu este salmo em dias de perseguição? Este Salmo deve sempre ser lido juntamente com o 43 devido a similitude de conteúdo de ambos. Por quê o cervo brama pelas correntes das águas? Existem alguns pensamentos sobre este assunto. Alguns simplesmente vêem aqui uma comparação entre a sede presente no animal e no coração do salmista. Um intenso desejo pela presença de Deus. Outros dizem que o cervo usa as águas para despistar predadores, dissipando o seu cheiro e ao mesmo tempo para refrescar-se da perseguição. O salmista demonstra pelas suas palavras estar passando por momentos críticos, sob a opressão de inimigos. Para onde correr? Somente a presença de Deus pode nos aliviar da angústia da perseguição ou da opressão, pois a presença de Deus nos garante segurança e refrigera a nossa alma. Quando estamos na presença de Deus, Ele mesmo é que calca aos pés os nossos inimigos.
A sede do cervo surge por causa da corrida desesperada para fugir dos predadores ou pela sequidão do deserto. A sede de nossas almas surge porque este mundo nada pode nos oferecer, que dê resultados definitivos para as nossas necessidades espirituais. Lembra-se da conversa de Jesus com a mulher samaritana? A água que Ele dá dissipa a nossa sede para sempre. O inimigo de nossas almas tem procurado a todo custo nos destruir e a luta diária para permanecer na fidelidade nos faz cansar, enfraquecer. Precisamos das correntes de água que jorram do trono de Deus. Precisamos lembrar o que Jesus bradou em João 7.37 – Quem tem sede venha a mim beba…”
O Grupo Troad, muito conhecido na década de 90, tem um cântico que fala destas águas de uma forma linda e inspiradora:
Abraços.kel
